A Coca-cola
A marca Coca-cola foi criada por Frank Robinson, que também desenhou à mão o logotipo.
Robinson era contador e amigo de John Pemberton, que inventou o refrigerante em 1886, nos Estados Unidos.
Pemberton era farmacêutico e sua intenção não era exatamente criar um refrigerante, mas sim uma espécie de tônico para combater a dor de cabeça.
Cinco anos depois Pemberton vendeu os direitos de comercialização da Coca-Cola. Quem comprou foi um empresário chamado Asa Griggs Candler.
Muita gente diz que Pemberton fez besteira ao vender a fórmula. No entanto, quem entende do assunto, sabe que o sucesso não vem do sabor da bebida em si, mas sim do marketing.
Candler é considerado o grande gênio por trás da Coca-Cola. Foram suas táticas agressivas de propaganda popularizaram a marca.
Mesmo assim, ele não era infalível. Até 1894 a Coca-Cola era vendida somente em copos abertos de 237 mililitros, diretamente em pontos comerciais.
Foi neste ano que um comerciante chamado Joseph Biedenharn propôs a Candler vender a bebida em garrafas. Candler achou que não faria sucesso e, cinco anos depois, vendeu os direitos de engarrafamento por apenas um dólar.
Após a morte de Candler, seus filhos venderam as fábricas para um grupo de empresários liderados por Ernest Woodruff.
Cinco anos mais tarde o filho de Woodruff, Robert, assume a presidência da empresa. Também um gênio do marketing, assim como Candler, ele foi o responsável por popularizar a Coca-Cola no mundo todo.
Marketing incisivo
Uma das táticas usadas por Woodruff era espalhar o logo da Coca-Cola por todos os eventos possíveis. Ele era adepto de um marketing incisivo. Em uma de suas campanhas, por exemplo, enviou representantes da empresa de porta em porta para instalar um abridor de garrafas de parede, tudo grátis.
Aliás, a chegada da Coca-Cola no Brasil tem a ver com essa ousadia de Robert Woodruff. Durante a Segunda Guerra Mundial ele prometeu que todo soldado americano poderia comprar uma Coca-Cola pelo mesmo preço pago nos EUA (cinco centavos), independentemente de onde ele estivesse.
Por isso, com a instalação da base americana em Recife, na mesma época, a bebida chegou ao Brasil para fazer valer a palavra de Woodruff.
O primeiro slogan da marca no Brasil foi ?Coca-Cola borbulhante, refrescante, 10 tostões?.
Tinha coca?
É provável, mas não confirmado, que a primeira fórmula da bebida levasse folhas de coca em sua composição, além de noz de cola e caramelo. Por isso Robinson teria escolhido o nome Coca-Cola, composto pelas duas principais matérias-primas do refrigerante.
Mas por que incluir folha de coca na receita da bebida? Simplesmente porque a folha de coca tem grande eficácia no tratamento de enjôo e dor de cabeça. Basta lembrar que muitos dos habitantes dos Andes mascam a folha para evitar o soroche, mal-estar causado pela altitude.
Na época do surgimento da bebida (1886) era comum o uso dos princípios ativos da folha de coca em remédios.
Esses são dois dos argumentos que sustentam a possível inclusão dessa planta na fórmula original da Coca-Cola.
Cabe lembrar, mais uma vez, que essa possível inclusão existiria apenas nas primeiras versões da bebida, quando ela ainda tinha fins medicinais.
Atualmente não há no refrigerante nenhum ingrediente relacionado à folha de coca. Na verdade, até mesmo essa informação de que algum dia a fórmula da bebida levou folha de coca é questionável. A própria Coca-Cola não assume.
Existem os que dizem que só a noz de cola fazia parte da fórmula. O termo ?coca? teria sido inserido por Robinson simplesmente por ser sonoro e combinar com ?cola?.
Curiosidades
1. O termo Coke é um apelido, uma abreviatura da pronúncia em inglês da marca Coca-Cola.
2. A cada dez segundos, 126 mil pessoas consomem um produto da The Coca-Cola Company.
3. Coca-Cola faz mal? Desentope pia? Derrete um prego? Nada disso jamais foi provado.
4. A Sprite foi o segundo refrigerante lançado pela marca, 75 anos depois de sua fundação.
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Em 1998, a popularidade da marca pode ser comprovada quando a BOMBRIL foi apontada pela Pesquisa Top of Mind realizada todo ano pelo Datafolha, como a marca brasileira mais lembrada quando se pergunta “Qual é a primeira marca que vem à cabeça?”. A popularidade da marca atinge índices elevados em abril de 2003, quando a versão tradicional do produto alcança a marca de 77 milhões de saquinhos vendidos e, no mês seguinte, bate o recorde com 79 milhões de saquinhos. Em 2007 foi iniciado um trabalho de revitalização de marcas e lançamentos de novos produtos. O resultado: a empresa encerrou o ano com 73 novos itens e outros 72 passaram por alguma reformulação de marca, embalagens, etc.
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Um caso de sucesso
A BOMBRIL é responsável pelo mais famoso garoto-propaganda da publicidade brasileira. É difícil encontrar alguém que não conheça o Garoto BOMBRIL. Mas a história da publicidade da BOMBRIL começa nos anos 50, quando a empresa, aproveitando o sucesso do rádio, criou o programa “Gente que brilha” na Rádio Nacional, apenas a primeira de muitas ações consagradas da marca no meio. Ainda nesta década, logo após a chegada da televisão no país, a empresa lançou o “Cirquinho Bombril”, apresentado pelo palhaço Carequinha. Também inovou ao marcar presença no céu com aviõezinhos que soltavam fumaça e escreviam a palavra BOMBRIL. Porém, foi em 1978 que a empresa inaugurou uma nova fase na comunicação da marca, e um marco na publicidade brasileira. Foi neste ano que Francesc Petit e Washington Olivetto, então na DPZ, introduziram uma figura que representasse as mudanças comportamentais da época. Nesta época, a sociedade viu uma mudança de valores sendo registrada pela publicidade. O fato é que as mulheres, em especial, começavam a valorizar mais homens com um quê de desprotegidos, tímidos ou carentes em detrimento do estereótipo machão e atlético, “símbolo” de força e segurança.
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Para personificar essa mudança, Petit e Olivetto fizeram testes com vários atores, até chegarem em Carlos Moreno, que parecia ser o melhor capacitado para incorporar o perfil exigido. Logo após a primeira aparição, o público consagrou o personagem, e aquele que seria apenas um personagem para anunciar um produto, tornou-se o porta-voz de uma empresa junto a seu público. Logo após o lançamento da campanha as vendas da Lã de Aço BOMBRIL chegaram à marca de 420 milhões de unidades. Os anos passavam e o sucesso continuava. Em 1986, Olivetto abriu sua própria agência, a W/GGK, atual W/Brasil, e a BOMBRIL acompanhou a mudança. É uma das únicas contas que estão na agência desde sua fundação até hoje. O reconhecimento mundial não demorou e em 1994 a campanha foi para o Guinness Book - Livro dos Recordes - como a série de publicidade mais longa do mundo. Se na mídia eletrônica a fórmula já era um sucesso, em 1997 ela se consagrou também na mídia impressa. As contracapas de revistas contendo anúncios da marca viraram inclusive objeto de coleção de muitas pessoas por todo o país. O “Garoto Bombril” registrou diversas mudanças sociais e acontecimentos ao longo dos 26 anos em que está no ar, sempre se renovando e inovando. O caso Monica Lewinski, o sucesso de Tiazinha, a agitação do Padre Marcelo Rossi, entre outros, são exemplos de alguns momentos registrados pela publicidade da BOMBRIL, depois de mais de 250 comerciais de televisão e 90 anúncios de revistas.
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Mas para surpresa geral, em 2004 Carlos Moreno se despediu da BOMBRIL em um comercial no qual dizia: “Toda vez que você usar um produto BOMBRIL você vai lembrar um pouquinho de mim”. A separação foi curta. Em 2005, ele retornou ao seu posto de Garoto BOMBRIL. No ano seguinte, o personagem faz um retorno triunfal e prova mais uma vez que é o garoto-propaganda mais querido do Brasil. No ano seguinte, a principal “estrela” do mercado de lã de aço brasileiro voltou às telas de TV para brilhar ao lado de ícones nacionalmente conhecidos. Por meio de uma campanha publicitária inusitada, os telespectadores de todo o Brasil, voltaram a assistir às marcantes atuações de Carlos Moreno, ao interpretar Charlie Chaplin, Nelson Ned e o atleta do século, Pelé, para divulgar o conceito da campanha “Tudo passa. Só Bombril fica. Ninguém passa sem Bombril”. Os 30 anos da campanha com o Garoto BOMBRIL foram comemorados em grande estilo. Para marcar o aniversário do personagem mais querido da publicidade brasileira, foi lançado o livro “Eterno – 1001 anúncios da Bombril”. Qual será o próximo?: esta é uma pergunta que fica no ar e na cabeça dos brasileiros.
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O Cine Bombril
Em outubro de 2005, o Conjunto Nacional e a cidade de São Paulo ganhavam um presente: o Cine Bombril, um espaço diferenciado, em que o nome e o espírito BOMBRIL iam muito além de sua utilização para identificação de um conjunto de salas de cinema. O contato do consumidor com a marca BOMBRIL transcendeu a esfera dos produtos e passou a um outro plano, o da atividade cultural, integradora.
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A marca no Brasil
Com três complexos industriais, localizados em Anchieta, São Bernardo do Campo (SP), Abreu e Lima (PE) e Sete Lagoas (MG), onde são produzidas, anualmente, mais de 250 mil toneladas de produto, a BOMBRIL conta hoje com 2.428 funcionários e uma linha composta por 183 itens de 18 marcas diferentes em 22 segmentos de mercado. Uma vez completada a atividade industrial, as marcas da BOMBRIL seguem para inúmeros pontos-de-venda em todo o país, o que faz com que a empresa esteja presente em mais de 90% dos lares brasileiros. Somente em 2008 foram vendidas 334 mil toneladas da famosa palha de aço.